A lua, em quarto crescente, espreitou do lençol de nuvens, deitando a sua pálida luz sobre os edificios e ruas escuras, como que a querer ajudar os coitados que tinham de trabalhar o turno da noite no meio de um apagão.
Sirenes da polícia soaram, os carros a competirem numa corrida de chegar ao museu antes que o seu alvo desparecesse.
Os primeiros agentes da lei que chegaram, deixaram descair os ombros de desapontamento quando o edificio se verificou vazio. Rapidamente organizaram buscas na área, enviando grupos para diferentes direcções.
Se algum deles tivesse olhado para cima, talvez tivesse visto um vulto a correr nos telhados, saltando facilmente de um para o outro, com agilidade que só se ganha com a prática e talento.
Os frágeis raios lunares só davam o perfil da figura, uma sombra silenciosa a percorrer o labirinto perigoso dos telhados e terraços, ocasionalmente olhando para trás, uma sacola agarrada seguramente numa das mãos.
Abrandou e entrou por uma janela sem perder o ritmo, imediatamente fechando-a. Com um suspirou de alívio, a figura tirou uma esmeralda da sacola, levantando-a ao nível dos olhos. No centro da jóia havia um ponto negro, uma nódoa negra no mineral.
Um grito frustado soou de longe e um sorriso triufante nasceu na face da figura, os dentes reflectindo um bocado da luz lunar "Esta ganho eu."
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Estou aborrecida. É a minha única desculpa. Esta ideia também não me saía da cabeça -.-